quinta-feira, 9 de abril de 2009

E hoje tem prova do líder...

Pois é...

Fico feliz que o Big Brother Brasil 9 tenha acabado. Mas não pelas razões que você possa supor.

Algumas coisas que gosto de assistir: filmes e seriados. Gosto muito de seriados. Mesmo. Já assisti as dez temporadas de FRIENDS; já acompanhei bastante de 24 HORAS e de FAMÍLIA SOPRANO; atualmente estou assistindo HEROES, LOST (que havia abandonado na terceira temporada e voltei a achar interessante na quarta) e A SETE PALMOS. Ahhh... tem FRINGE também que começou a passar nos Estados Unido no ano passado. Devido à possibilidade de desenvolvimento dos personagens e à variedade nas tramas, as séries conseguem ir muito além dos filmes. Por isso me agradam muito mais. Considero o humor em FRIENDS insuperável: tá certo que chorei de tanto rir na primeira vez que assisti "Quem vai ficar com Mary?", mas depois me cansei; com FRIENDS, é sempre engraçado. As piadas não ficam velhas.

Então... por que estou falando de séries se no começo estava tratando de BBB? Eu explico: pra mim, o Big Brother Brasil é muito semelhante a uma série, e cada edição assemelha-se a uma nova temporada da série. Tem tudo ali: cenário, tem personagens e um enredo que é construído aos poucos, diariamente. E eu me divirto com as escolhas que os personagens fazem. Lembra muito RPG. Bastante.

E assim, a cada novo ano, eu me pego acompanhando a saga de algumas pessoas trancadas em uma casa que tem tudo e que sofrem como se nada tivessem na vida. E esse ano foi a edição de BBB em que a produção do programa mais interferiu: casa de vidro, quarto branco, muro, participantes caindo de para-quedas um mês depois dos demais. Teve de tudo um pouco.

E desde a primeira semana eu estive acompanhando tudo. Observando, analisando, julgando, torcendo, acompanhando na TV, no site oficial, no MegaCubo e em blogs (a famigerada e fértil blogosfera BBB). E sabe de uma coisa? Isso cansa. Na penúltima semana, eu já estava feliz porque o fim estava próximo. Não agüentava (com trema mesmo: eu te amo, trema, não vou te abandonar!) mais ser "obrigado" a assistir. Mas não conseguia ficar sem saber o que estava acontecendo. Ainda mais que eu tinha os meus favoritos e com chances reais de vitória.

Enfim... fico feliz que tenha acabado... já estava na hora. Fiquei aliviado, sabe?

E, de repente, hoje me pego pensando: "hoje seria a prova do líder" e bateu uma saudade...

Mas não dá nada não... em 2010 tem mais! E até lá ficamos aqui, sem espiar nada e cuidando da nossa própria vida, que é o mais importante...

Abração!

Um comentário:

  1. Aí, Paulo.

    Apesar do atraso, acho que ainda vale emitir um rápido comentário sobre sua reflexão.

    Bom, na verdade, pouco acompanhei o BBB (somente na primeira edição, assisti toda a final, na casa do César). Mas, mesmo assim, acho que a comparação com as séries de TV é bem interessante. Assim como em Friends e afins, o BBB apresenta um componente ficcional. Esse programa utiliza as estratégias da ficcionalização para transformar a convivência numa casa em uma quase telenovela, com todos os ingredientes: vilões, mocinhos, armações, nós, heróis e resoluções.

    Não sei a observação é boa. O que sei é que, apesar disso, ainda prefiro as séries e filmes. Aliás, recomendo House.

    Ah, para finalizar, gostei de seu comentário sobre o trema.

    Até.

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